Relato do sexto encontro | E.E. Miguel Vieira Ferreira
O sexto encontro ocorreu no dia 31 de outubro, das 14h30 às 16h, e teve como objetivo principal rever os conceitos apresentados até o presente momento (estruturas mecânicas e eletrônicas presentes no material). Por meio de um quiz, foram apresentados os conceitos de sensor de inclinação, além de terem sido retomados os conceitos dos blocos amarelos e sensores.
Conceitos do sétimo encontro
- Revisão dos conceitos de estruturas inteligentes, automação e a lógica de programação apresentada nos encontros anteriores;
- Apresentação de conceitos sobre o sensor de inclinação e suas possibilidades de programação;
- Construção do pensamento lógico-computacional utilizando o software WeDo 2.0.
Etapas do sétimo encontro
Etapa 01: Revisão dos conceitos de estruturas inteligentes, automação e a lógica de programação apresentada nos encontros anteriores por meio de um quiz de conhecimentos;
Etapa 02: Construção do projeto Sistema Solar e sua contextualização utilizando como base os movimentos de rotação e translação realizado pela Terra e algumas outras curiosidades;
Etapa 03: Análise do Projeto e seu funcionamento;
Etapa 04: Programando – Desafios utilizando o sensor de inclinação.
Etapa 01: Revisão dos conceitos abordados no primeiro semestre em nossos treinamentos
Foram revistos conceitos importantes, como:
- Funcionamento do motor: responsável por fazer o robô se movimentar. Através de eletricidade, ele produz energia mecânica, consegue girar eixos e produzir movimentos;
- Polia e correia: responsáveis por transmitir força e velocidade, sempre no mesmo sentido daquela que recebemos. Apesar de serem três peças distintas, trabalham juntas para realizar uma ação;
- Engrenagens: é um elemento dentado responsável por transmitir força ou velocidade;
- Cremalheira: é um elemento achatado e com dentes. Combinado a engrenagens, consegue alterar o sentido de rotação de um movimento;
- Sensor: é um dispositivo capaz de detectar estímulos e gerar uma informação digital.
Etapa 02: Contextualização
Logo após a revisão dos conceitos, os professores foram convidados a construir o protótipo do Sistema Solar. Foram apresentados aos docentes dois movimentos importantes que serão evidenciados pelo projeto de construção: rotação e translação.
O planeta Terra realiza dois movimentos principais. Em um primeiro movimento, chamado de translação, ela traça uma órbita em torno do Sol. Realiza também um giro em seu próprio eixo, chamado de rotação.
Cada volta ao redor do Sol representa um ano, enquanto cada giro em torno de seu próprio eixo define um dia.
A rotação é o movimento que a Terra faz em torno de seu próprio eixo. Cada giro da Terra ao redor de si mesma dura 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 9 centésimos. Por isso, convencionou-se que o dia tem vinte e quatro horas.
O eixo da Terra é uma linha imaginária que transpassa o planeta do polo Norte ao Sul. Esse eixo possui uma inclinação de cerca de 23,5 graus.
Com esse pano de fundo teórico, foi proposto aos docentes a construção do projeto Sistema Solar. Esta construção possui 63 peças e 17 passos, sendo uma construção de nível 2.
Etapa 03: Análise do projeto
Este projeto possui como diferencial:
- Transmissão de movimento através de uma associação de engrenagens que possibilita a simulação do movimento da Terra ao redor do Sol e da Terra ao redor dela mesma.
- São trabalhados conceitos para aumento e diminuição de potência por meio da mudança de programação, fazendo, assim, com que o período de rotação e translação seja alterado.
- Nesta etapa, os professores foram induzidos a adicionar o sensor de inclinação no projeto construído, e assim foram apresentadas as suas características e possíveis utilidades no funcionamento do projeto. Esse sensor detecta alterações em seis posições diferentes:
- Inclinar para um lado;
- Inclinar para outro lado;
- Inclinar para cima;
- Inclinar para baixo;
- Sem inclinação;
- Qualquer inclinação.
Nenhuma configuração é necessária; basta conectar o sensor de movimento e ele será identificado automaticamente pelo software WeDo 2.0 utilizado na programação.
Neste momento também foram desenvolvidas algumas habilidades socioemocionais, como trabalho em equipe, liderança, empatia, cooperação e desenvolvimento de projetos.
Etapa 04: Programando – Desafios utilizando o sensor de movimento
Aqui estão alguns termos importantes que foram relembrados:
- Bloco Iniciar
Um bloco Iniciar é necessário para executar uma sequência de programação. Executar significa começar uma série de ações até que elas estejam concluídas.
- Bloco de programação
Blocos de programação são utilizados para construir uma sequência de programação. Os blocos com símbolos são usados no lugar de códigos de texto.
- Sequência de programação
Uma sequência de programação é uma sequência de blocos de programação.
Foram apresentados conceitos sobre o funcionamento de um sensor de inclinação, e como programá-lo utilizando blocos.
O bloco Esperar por foi utilizado juntamente aos blocos anteriores, para que os docentes absorvessem a ideia de que ele pode ser utilizado tanto para aguardar um intervalo de tempo quanto para aguardar até que uma atividade se inicie ou se encerre.
Programando o seu Robô
Para o momento de experienciar, foram propostos quatro desafios aos professores.
Desafio 01: Faça com que o seu planetário execute o movimento de rotação e translação, lembrando que o motor deverá girar no sentido horário com potência reduzida.
Desafio 02: Para o tempo de 30 segundos, marque quantas translações a Terra fará para as seguintes potências:
Desafio 03: Utilizando o sensor de inclinação, faça com que o motor inicie o movimento de rotação apenas quando o sensor estiver inclinado para cima.
Desafio 04: Utilizando o sensor de inclinação, faça com que o motor inicie o movimento de rotação apenas quando o sensor estiver inclinado para cima e encerre o movimento quando o sensor for inclinado para baixo.
Participação dos grupos
Este sexto treinamento foi satisfatório, pois todas as equipes interagiram, construíram e programaram os seus projetos. Os grupos estão evoluindo significativamente em termos de construção, visualização do projeto 3D, identificação das estruturas e do projeto como um todo. Os participantes estão cada vez mais ágeis não apenas na montagem, mas também na programação. Além disso, eles possuem cada vez mais interessante em como a tecnologia pode dialogar com as matérias que ministram na grade regular.