Projeto Aprendizes Digital
Relatório Pedagógico | Aulas Regulares
NISFRAM – Sumaré/SP
Tecnologia, arte e movimento nos ciclos dos anos iniciais e finais
Durante o mês de abril, os encontros do Projeto Aprendizes Digital seguiram com muita troca e aprendizados entre os educadores e aprendizes da NISFRAM. As turmas dos anos iniciais (8 a 11 anos) e dos anos finais (11 a 15 anos) se envolveram em oficinas que estimularam tanto a experimentação prática quanto a reflexão criativa sobre o uso da tecnologia no cotidiano.
Nos anos iniciais, as atividades manuais e a prototipagem de dispositivos como garras pantográficas e máquinas de desenhar ajudaram as crianças a desenvolverem habilidades motoras, pensamento espacial e trabalho colaborativo. A cada aula, processos foram sendo otimizados para que todas e todos conseguissem concluir suas invenções com sucesso.
Nos anos finais, o foco esteve em ampliar a relação dos jovens com o uso do Micro:bit e explorar a energia e o movimento como inspiração para arte e expressão. A vivência também trouxe o desafio de manter o engajamento em aulas desplugadas, o que reforçou a importância do uso pedagógico da tecnologia como aliada para o foco e a cooperação entre pares. Complementando as atividades com os estudantes, o projeto promoveu no dia 04 de abril uma formação voltada aos educadores da NISFRAM, com a participação de nove professores. A proposta da formação foi apresentar caminhos para integrar tecnologias digitais ao cotidiano escolar, com oficinas práticas envolvendo cultura digital, pensamento computacional e prototipagem com robótica. Os participantes puderam vivenciar metodologias mão na massa e refletir sobre suas aplicações pedagógicas.
“Para que os alunos pudessem realizar a atividade, alguns processos de execução foram preparados previamente. Eles conseguiram executar a proposta com eficiência.”
Aliene Villaça, educadora do projeto
“Em tempos que estamos vivenciando uma revolução tecnológica ė essencial apresentar às crianças e jovens que, além de serem consumidores do mundo digital, eles podem e devem ser produtores, ao aliar cultura maker, programação, robótica, arte, criatividade e consciência ambiental frente ao uso ético e responsivo destas tecnologias.”
Débora Garofalo, coordenadora pedagógica do projeto
Conteúdos trabalhados no mês:
● Construção de mecanismos como garra pantográfica e máquina de desenhar (anos iniciais)
● Exploração de conceitos de energia, movimento e arte com materiais simples (anos finais)
● Atividades desplugadas com foco em criatividade e colaboração (anos finais)
● Desenvolvimento de habilidades manuais, medição, montagem e resolução de problemas (anos iniciais)
● Aplicação prática de conhecimentos em física e programação no cotidiano (todos os ciclos)
● Formação de educadores com foco em cultura digital, micro:bit e pensamento computacional